HISTÓRIA DA MARCA
O primeiro chapéu
O primeiro chapéu foi feito num impulso.
Após ter visto a fotografia de um chapéu feito com tiras de tecido numa revista da Burda, resolvi fazer um chapéu para mim.
Sem moldes de referência nem experiência em fazer chapéus, valeu-me a observação da fotografia e a legenda que a acompanhava: feito com tiras de tecido, coladas em entretela…
Fui para a mesa da sala fazer moldes com cartão de caixas de cereais. Peguei em pratos e formas de pizza para conseguir um diâmetro adequado e desenhei e dimensionei formas planas.
Para conseguir o tronco de cone do chapéu desenhei geometricamente “um gomo” que serviria de base para a aplicação das tiras de tecido e daria a altura pretendida para o chapéu.
Risquei e cortei tiras de tecido de roupa usada e justapondo-as com alfinetes, em círculos concêntricos, obtive o topo e a base do chapéu. Que depois de alinhavados e costurados estavam prontos para a fase seguinte: fazer o volume.
A assemblagem das diferentes partes permitiu-me concluir o primeiro chapéu em 2016.
S.B.
O nome
O nome Sol e Brumas surgiu da obrigatoriedade de dar um nome ao primeiro chapéu, pois, feliz com o resultado, resolvi participar no concurso “Descobrir a Costura Portuguesa” com ele.
Não, não ganhou o concurso, mas ganhou um nome para o que se tornaria uma Marca Açores em 2016 e Marca Registada em 2018.
Feito nos Açores, foi no clima açoriano que o nome se inspirou:
“Representa o imprevisível clima dos Açores, onde as quatro estações se desvendam num único dia, quando o sol e as brumas se conjugam numa mescla afável de cores em profusão”. S.B.
E, apesar de não ter sido intencional, facto é que Sónia Bárbara é Sol e Brumas e Sol e Brumas é Sónia Bárbara, mas a origem do nome foi outra.
Marca Açores
Desde 2016, o selo Marca Açores, é aposto em cada produto Sol e Brumas® (artesanato proveniente de artesãos inscritos no Centro de Design e Artesanato dos Açores), como reconhecimento simples e imediato do valor identitário de um produto regional de qualidade, com confiabilidade e de origem açoriana. Facilmente reconhecido e com impacto a nível nacional e internacional o produto que ostenta o símbolo “Marca Açores – Certificado pela Natureza” é associado à superação das expetativas e satisfação do consumidor; e tem em vista a promoção interna e externa da Região.
Estatuto de Artesão e da Unidade Produtiva Artesanal
Desde 2015 que, ter o Estatuto de Artesão e da Unidade Produtiva Artesanal, título designado por “carta do artesão”, é o reconhecimento por parte do Centro de Artesanato e Design dos Açores do contributo da artesã para as artes e ofícios regionais no que diz respeito ao domínio dos saberes e técnicas inerentes à atividade e apurado sentido estético e perícia manual, assim como, para a promoção e dignificação do setor e dinamização da economia e do emprego a nível local.
Certificação da Marca Coletiva “Artesanato dos Açores”, na área dos chapéus
Em Setembro de 2022, a Sol e Brumas obteve a certificação da “Marca Coletiva “Artesanato dos Açores”, na área dos chapéus, de acordo com a Portaria nº 111/2021 de 14 de outubro de 2021 que regulamenta a marca coletiva de Certificação “Artesanato dos Açores” para os produtos tradicionalmente manufaturados na Região.” Trata-se de uma distinção que acrescenta valor/reconhecimento ao trabalho artesanal e o vincula ao património cultural dos Açores.